Por que algumas pessoas resistem à ideia de ir no Psicólogo?
- Estigma;
- Medo do Julgamento;
- Desconhecimento;
- Vulnerabilidade;
- Crença de que podem resolver sozinhas;
- Custo e Acesso;
- Cultura e Família;
- Má Experiência Anterior.
Outras simplesmente apresentam medo.
E algumas acreditam que seja sinal de fraqueza.
O fato é que muitas pessoas nao se sentem confortaveis com a ideia de compartilhar suas angustias com um profissional
Vamos falar abertamente sobre isso, ok?
Compreendendo a resistência ao Psicólogo.
Durante muito tempo, a psicologia foi encarada como uma profissão "apenas" para tratar de pessoas problemáticas ou aplicar testes de inteligência.
A Psicologia no Brasil:
Conforme Antunes (2012) ponta:
"No entanto, a Psicologia que se estabeleceu e se institucionalizou foi a que teve origem em instituições educacionais e médicas, campos dominados por representantes das camadas médias, principalmente intelectuais. {...} a Psicologia que aqui se desenvolveu esteve articulada a esses interesses e a um projeto específico de modernização do País."
Segundo Antunes (2012), na décda de 40, a Psicologia experimentou um rápido desenvolvimento devido às necessidades da sociedade em transformação devido à industrialização.
A ciência psicológica se fortaleceu, principalmente por meio do uso de instrumentos de medida psicológica.
Esse crescimento da Psicologia como ciência e profissão foi impulsionado pela emergente classe dominante, a burguesia industrial, que buscava respostas para suas necessidades em um contexto de modernização econômica e social.
Por que algumas pessoas odeiam a ideia de ir no Psicólogo?
Considerando a evolução da Psicologia no Brasil, é natural compreender que a sociedade de um modo geral, não acompanhou as mudanças que a profissão vem alcançando nas últimas décadas.- Estigma: Em muitas culturas, existe um estigma em relação à saúde mental e à terapia. Algumas pessoas temem ser rotuladas como "fracas" ou "anormais" se buscarem ajuda psicológica.
- Medo do Julgamento: Alguns indivíduos preocupam-se com o que o terapeuta pensará deles, receando serem julgados ou criticados.
- Desconhecimento: A falta de compreensão sobre o que ocorre em uma sessão de terapia pode gerar ansiedade. Algumas pessoas temem revelar informações pessoais ou não sabem como a terapia funciona.
- Vulnerabilidade: Abrir-se emocionalmente e discutir questões pessoais pode fazer com que as pessoas se sintam vulneráveis, o que pode ser desconfortável.
- Crença de que podem resolver sozinhas: Algumas pessoas acreditam que podem superar seus problemas sozinhas, sem a necessidade de ajuda externa.
- Custo e Acesso: A terapia pode ser dispendiosa, e a falta de seguro de saúde ou recursos financeiros suficientes pode ser uma barreira.
- Cultura e Família: Em algumas culturas ou famílias, buscar ajuda externa é desencorajado, e as pessoas podem sentir pressão para resolver seus problemas internamente.
- Má Experiência Anterior: Alguém que teve uma experiência negativa com um terapeuta no passado pode ficar relutante em tentar novamente.
Como deixar de resistir à ideia de ir no Psicólogo.
- Educação sobre Saúde Mental: Informe-se sobre saúde mental e terapia para entender melhor o que envolve o processo terapêutico. Isso pode ajudar a desmistificar a terapia.
- Desmistifique o Estigma: Reconheça que buscar ajuda psicológica não é um sinal de fraqueza. É um ato de coragem e autocuidado.
- Compartilhe com Alguém de Confiança: Falar sobre suas preocupações com um amigo ou familiar de confiança pode aliviar a pressão e ajudar a dissipar o estigma.
- Pesquise Profissionais: Procure um psicólogo que você se sinta à vontade. Leia sobre suas especialidades e abordagens terapêuticas.
- Entenda o Processo: Peça informações sobre como funciona a terapia, o que esperar das sessões e qual é o papel do terapeuta.
- Converse com o Psicólogo: Agende uma consulta inicial para conversar com o psicólogo. Isso pode ajudar a criar um vínculo inicial e a entender melhor como a terapia pode ajudá-lo.
- Custos e Acesso: Explore opções de pagamento, como planos de saúde, ou considere serviços de terapia comunitária ou em clínicas universitárias, que podem ser mais acessíveis.
- Compreenda sua Cultura e Família: Se sua cultura ou família desencoraja a busca por ajuda psicológica, lembre-se de que sua saúde mental é importante e que você tem o direito de buscar ajuda.
- Reflita sobre Experiências Anteriores: Se teve uma má experiência com um terapeuta no passado, lembre-se de que cada profissional é único. Não deixe uma experiência negativa impedir que você busque ajuda novamente.
- Estabeleça Pequenas Metas: Se a ideia de terapia ainda é assustadora, comece com pequenos passos. Marque uma consulta inicial e vá a partir daí.
Conclusão
É importante reconhecer essas preocupações e respeitar a decisão de alguém em buscar ou não ajuda psicológica.
Referências.
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