As 8 formas de Amor Romântico
- Amor não correspondido: envolve apenas paixão, sem intimidade ou compromisso.
- Paixão infatuada: apenas paixão e uma pequena quantidade de intimidade ou compromisso.
- Amor vazio: somente compromisso, sem paixão ou intimidade.
- Amor romântico: envolve paixão e intimidade, mas não necessariamente compromisso.
- Amor companheiro: envolve intimidade e compromisso, mas não necessariamente paixão.
- Amor fatuo: combina paixão e compromisso, sem intimidade.
- Amor consumado: envolve os três elementos básicos em quantidades significativas.
- Amor de verdadeiro: a combinação mais completa dos três elementos básicos, com paixão, intimidade e compromisso em níveis elevados e bem equilibrados.
A paixão é um conjunto de reações emocionais desencadeadas por sentimentos de felicidade, pensamentos intrusivos e um desejo ardente pela união emocional com o parceiro.
A intimidade é uma relação de confiança, compartilhamento de bons e maus momentos sem fusão da individualidade, enquanto o compromisso é o engajamento na relação e busca pela superação das adversidades.
Vamos analisar os três elementos separadamente:
Paixão - o amor difere da paixão, especialmente no que se refere à forma como é sentido.
"O sistema de atração [...] Possui três características básicas: sentimentos de felicidades sobre o ser amado; pensamentos intrusivos, ou seja, pensamentos repetitivos sobre o amado [...] E um desejo ardente pela união emocional com o parceiro: (p. 47).
Intimidade – implica em partilhar ocorrências boas e ruins, uma vez que envolve a confiança na pessoa amada. Aliás, um dos aspectos que torna esta pessoa tão desejada é o fato de que ela não se mostra ameaçadora, portanto confiável (observe que este conceito de confiabilidade varia de pessoa para pessoa).
Se a pessoa é confiável, significa que você poderá contar com ela em diversos momentos. A intimidade é diferente da confluência, pois é possível manter uma relação de intimidade com alguém sem fundir-se a ela, mantendo a individualidade.
Compromisso – é o engajamento na relação que pressupõe levá-la adiante (até onde for possível), buscando a superação de adversidades.
O Mito do amor romântico
A literatura mundial está repleta de histórias de amores impossíveis e conflitos de interesses que dificultam a união dos pares amorosos.
O amor romântico é um fenômeno construído social e historicamente, com suas raízes no século XII.
Os mitos românticos revivem sentimentos e imaginações coletivas, sendo uma forma de conscientizar e captar o público leitor sedento por sentido para as agruras do cotidiano.
Pode-se tomar como exemplo alguns romances da literatura brasileira, onde os conflitos de interesses e as lutas de classes dificultavam a união dos pares amorosos.
É importante destacar que o amor romântico não é o mesmo para todas as pessoas, podendo ser considerado um sentimento doce e sublime por alguns, enquanto para outros, é um tormento, uma obsessão ou uma doença.
Como a Psicologia Compreende o amor
A psicologia tem uma visão ampla sobre o amor e entende que ele pode ser expresso de diversas formas, como amor romântico, amor filial, amor próprio, entre outros.Os Transtornos do Amor patológico.
Tratamento para Amor Patológico
A psicologia oferece diversas formas de tratamento e suporte emocional para quem sofre com o amor patológico, visando sempre o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.
Nesse sentido, a psicoterapia pode ajudar as pessoas que sofrem com esse tipo de amor, por meio de terapias que visam o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades emocionais para lidar com a situação.
Uma das principais formas de tratamento para o amor patológico é a terapia cognitivo comportamental, que tem como objetivo identificar e modificar padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais relacionados ao amor.
Nesse tipo de terapia, a pessoa aprende a identificar e controlar seus impulsos emocionais, evitando comportamentos inadequados.
Outra forma de ajuda que a psicologia pode oferecer para quem sofre de amor patológico é a psicoterapia de grupo, que promove o compartilhamento de experiências e a identificação de padrões comuns.
Esse tipo de terapia pode ajudar as pessoas a se sentirem menos sozinhas e a compreenderem que não estão sozinhas nessa situação.
Além disso, a psicologia pode oferecer suporte emocional para a pessoa que sofre de amor patológico, ajudando-a a desenvolver uma autoestima mais saudável e a identificar seus próprios valores e objetivos na vida.
Essa abordagem terapêutica busca trabalhar a fundo as emoções, crenças e valores da pessoa, possibilitando a ela uma visão mais clara e objetiva da sua vida e de como o amor se encaixa nesse contexto.
A busca por ajuda da psicóloga é fundamental para que a pessoa possa superar essa condição e viver de forma saudável e equilibrada.
Referências
Sternberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological Review, 93.
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