Até que ponto sentir ciúme é normal? psicologa sp

Até que ponto sentir ciúme é normal?

O que é ciúme?

A palavra ciúme vem do latim Zellumen, que significa "zelo" e "cuidado". Ela se refere à tendência de proteger aquilo que apreciamos. O ciúme provoca emoções negativas, como raiva e tristeza, quando percebemos ameaças reais de perda. Por isso, trata-se de uma emoção normal que surge em situações específicas.

S. era uma pessoa extremamente ciumenta.

Até que ponto sentir ciúme é normal? psicologa sp

Ela sentia ciúmes de tudo e de todos, desde o parceiro até amigos e familiares. Isso a incomodava muito e ela se sentia mal por sentir tanta insegurança em relação às pessoas que amava.

Ela não sabia até que ponto sentir ciúmes é normal, e tinha algumas reações muito exageradas, como por exeplo, seguir seu namorado.

Certo dia, ela decidiu procurar a ajuda da psicóloga sp Maristela para entender se esse ciúme era normal e como poderia lidar melhor com ele.

Durante as sessões de terapia, a psicóloga explicou que o ciúme pode ser uma emoção normal e natural em algumas situações, mas que também pode se tornar prejudicial quando é excessivo e descontrolado.

Maristela também trabalhou com S. para entender as raízes do ciúme dela e ajudá-la a identificar pensamentos e comportamentos que alimentavam essa emoção.

A psicóloga também ensinou técnicas para que S. pudesse lidar melhor com os sentimentos de insegurança e ciúme, como a prática de meditação e técnicas de mindfulness.

Com o tempo, S. foi aprendendo a lidar melhor com o ciúme e a controlá-lo de maneira mais saudável. Ela também aprendeu a identificar quando o ciúme era excessivo e buscava ajuda da psicóloga para trabalhar essas questões.

Através do processo terapêutico, S. aprendeu a se conhecer melhor, a identificar suas emoções e a lidar de forma mais saudável com suas inseguranças. Com isso, ela pôde construir relações mais saudáveis e gratificantes, tanto pessoalmente quanto profissionalmente.

Como a Psicologia explica o ciúme?

O ciúme é um sentimento complexo que pode envolver medo, insegurança, raiva e tristeza. Na psicologia, entende-se que o ciúme é um sentimento natural e comum em muitos relacionamentos, mas que pode se tornar problemático quando é intenso e desproporcional à situação real.

Existem diversas teorias psicológicas que buscam explicar as origens do ciúme, desde fatores biológicos até questões culturais e sociais. Uma teoria bastante conhecida é a teoria da evolução, que sugere que o ciúme pode ter se desenvolvido como uma forma de proteger nossos relacionamentos e garantir a sobrevivência da espécie.

No entanto, a psicologia também entende que o ciúme pode ser alimentado por questões emocionais e psicológicas, como baixa autoestima, insegurança e traumas anteriores.

Nesses casos, é importante buscar ajuda psicológica para lidar com essas questões e aprender a controlar o ciúme de forma saudável.

A psicologia também ensina que o ciúme excessivo pode prejudicar o relacionamento e levar a comportamentos controladores e abusivos.

Portanto, é importante aprender a lidar com o ciúme de forma equilibrada e respeitando os limites do outro. A terapia pode ajudar a desenvolver essas habilidades e a lidar com as emoções envolvidas no ciúme.

Comportamentos que caractrizam o ciúme

Será que seguir, fuçar, vasculhar, espiar, monitorar e acusar não são atitudes exageradas? Será que uma relação saudável tem espaço para reações abusivas de ciúme doentio? Será que é uma necessidade psicológica do ser humano vasculhar a vida alheia para ter segurança?

Algumas pessoas afirmam que o ciúme é o tempero do amor, mas será justo temperar uma relação com o sofrimento alheio?

Ciúme normal x Ciúme patológico

É normal sentir ciúme quando o parceiro é cortejado ou corteja outra pessoa, dentro do que o casal entende como cortejo.

Alguns comportamentos invasivos de terceiros podem exigir que o casal se posicione de maneira firme para evitar importunações, o que é uma ocorrência frequente.

A Síndrome de Otelo, por exemplo, faz referência ao personagem da obra de Shakespeare que, cego de ciúme, mata sua esposa Desdêmona por acreditar que ela o havia traído.

Já o ciúme patológico consiste em reações agudas e infundadas de ciúme. ando nos envolvemos com alguém, é comum que nossa insegurança aumente, pois acreditamos que "quando ele (ela) descobrir que não tenho valor, vai me abandonar". Dessa forma, qualquer aproximação pode parecer ameaçadora, e todo pensamento de abandono é vivenciado como real.

A patologia começa quando acreditamos que nossos pensamentos são reais, distorcendo evidências contrárias para justificar nossas ideias e nos comportarmos como se elas fossem verdadeiras. Em outras palavras, desenvolvemos pensamentos paranoides.

Nesse ponto, podemos ter a tendência de seguir a pessoa amada, vasculhar seus pertences, exigir senhas das redes sociais e brigar por qualquer coisa, entre outras atitudes.

Em alguns casos, podemos até discutir com amigos(as) de nosso(sua) parceiro(a), causando situações extremamente desagradáveis e constrangedoras.

De modo geral, a pessoa ciumenta tende a alimentar crenças de desamor e menos valia, o que a leva a imaginar que não seja merecedora de afeto ou que recebe afeto insuficiente.

Suas bases afetivas geralmente foram constituídas de modo precário ao longo da vida.

Nem sempre "onde há fumaça, há fogo".

Às vezes, nosso parceiro é visto conversando com alguém e isso não significa necessariamente que esteja acontecendo algo. No entanto, podemos julgar que sim, pois tendemos a avaliar as situações

Tratamento pra ciúme patológico

O tratamento para isto é feito por meio da combinação de medicação com psicoterapia. A medicação ajuda a diminuir o estresse.

A Psicoterapia ajuda a monitorar os pensamentos automáticos, até "quebrar" a crença central de menos valia, agregando mais qualidade de vida, não só no que concerne às relações afetivas, mas em todos os contextos sociais.

A terapia de casal, aliada a terapia individual tem demonstrado que é possível superar este quadro, reduzindo os pensamentos obsessivos de traição e comportamentos compulsivos de perseguição e acusação a níveis aceitáveis.

Porém é importante que o indivíduo tenha consciência de que seu quadro é patológico, uma vez que agrega sofrimento para si mesmo, para seu parceiro afetivo e para todo o seu meio social.

O tratamento pode ajudar a resgatar os objetivos iniciais da relação, ampliando as trocas afetivas e o bem estar emocional, afinal é pra isso que nos relacionamos....

A psicóloga sp Maristela pode ajudar pessoas que sofrem de ciúme excessivo por meio de terapia psicológica. Em uma sessão de terapia, ela pode ajudar a pessoa a identificar as causas subjacentes de seu ciúme excessivo, bem como a desenvolver estratégias para lidar com seus sentimentos de ciúme de maneira mais saudável.

Alguns dos possíveis tópicos que a psicóloga Maristela pode abordar em sessões de terapia incluem:

Identificar gatilhos emocionais que desencadeiam o ciúme excessivo;
Aprender técnicas de relaxamento e meditação para acalmar a ansiedade e o estresse;
Desenvolver habilidades de comunicação para melhorar a comunicação em relacionamentos interpessoais;
Identificar e mudar padrões de pensamento disfuncionais que alimentam o ciúme;
Estabelecer metas realistas para o relacionamento e aprender a confiar no parceiro;
Aprender a lidar com situações que desencadeiam ciúme de maneira mais saudável.

Em geral, a terapia pode ajudar as pessoas a compreender melhor seus sentimentos e comportamentos, bem como a desenvolver habilidades para lidar com eles de forma mais positiva. A psicóloga Maristela pode ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para lidar com o ciúme excessivo e a trabalhar em direção a relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

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