Precisamos Realmente Agradar a Todos? O Perigo de Perder Sua Individualidade
O Caso da Paciente S. e a Busca por Aceitação
A paciente S. procurou ajuda na psicoterapia com uma questão que a incomodava profundamente: sua incessante preocupação em agradar as pessoas ao seu redor. Ela vivia com medo de ser rejeitada ou de receber críticas, o que a levava a adotar comportamentos e atitudes que não eram condizentes com sua personalidade e seus gostos pessoais.
S. acabou se dando conta de que essa postura estava lhe causando prejuízos em sua individualidade e bem-estar psicológico. Foi então que decidiu procurar a ajuda de uma psicóloga para lidar com essa questão.
O Caminho do Autoconhecimento na Terapia
Durante as sessões de terapia presencial, a psicóloga ajudou S. a compreender que abrir mão de suas características para agradar os outros não é garantia de aceitação e, na verdade, pode levar ao adoecimento psicológico.
A terapia a ajudou a reconhecer seus **valores, necessidades e desejos**, encorajando-a a expressá-los sem medo de desagradar. Com o tempo, S. começou a se sentir mais confiante e segura, percebendo que, ao ser **autêntica**, ela atraía pessoas que genuinamente gostavam dela pelo que ela era. Ela aprendeu que, ao se aceitar e se amar, podia atrair relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios.
A psicóloga foi fundamental nesse processo de autoconhecimento e empoderamento pessoal, mostrando que é possível ser quem se é, sem abrir mão da individualidade, e ainda assim ser amado e respeitado pelos outros.
A Necessidade Excessiva de Agradar: Causas e Consequências
A necessidade de agradar os outros é uma questão comum, muitas vezes enraizada em traumas de infância, falta de autoestima ou insegurança. Algumas pessoas tentam incansavelmente agradar, até o limite da honra, apenas para receber aceitação e validação.
O Lado Negativo e Narcisista
Essa necessidade pode levar a uma série de comportamentos prejudiciais, como a falta de autenticidade, a perda da individualidade e até mesmo problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Na verdade, precisamos realmente agradar aos outros? Na verdade, **não**, até porque, nunca conseguiríamos agradar a todos, o tempo todo. Nem mesmo se jamais falássemos "não" (veja sobre assertividade).
A necessidade de agradar a todos, o tempo todo, pode estar relacionada a um desejo narcisista de admiração e de parecer superior. Não que todas as pessoas sejam narcisistas, mas essa postura é um traço narcísico, pois implica em falta de humildade e dificuldade em lidar com a rejeição. Muitas vezes, essa necessidade exagerada é vista pelos outros como uma atitude incômoda e constrangedora.
Na verdade, precisamos agradar sim, mas **dentro dos limites que a situação exige**, jamais de maneira exagerada. O respeito pelo seu próprio espaço é o primeiro passo para o respeito alheio.
Como a Psicoterapia Ajuda a Tratar essa Questão
A psicoterapia pode ajudar a entender e lidar com essas questões, desenvolvendo a autoestima e a autoconfiança. Por meio da terapia, o indivíduo pode identificar os padrões de comportamento que levam à necessidade excessiva de agradar e de ser aceito.
O principal objetivo é ajudar a encontrar um **equilíbrio** entre as próprias necessidades e os desejos e expectativas dos outros. Isso é alcançado por meio da identificação e modificação de pensamentos disfuncionais e da prática de novos comportamentos e habilidades sociais.
Ao lidar com as experiências passadas de rejeição ou abandono, a terapia ajuda a superar esses sentimentos subjacentes e a desenvolver uma autoimagem mais positiva e saudável. A psicoterapia pode ser um caminho importante para desenvolver uma relação mais saudável consigo mesmo e com os outros.
Portanto, se você sente que tem dificuldade em ser autêntico e se expressar, ou se percebe que sua necessidade de agradar os outros está lhe causando prejuízos, considere buscar ajuda profissional. A psicoterapia pode ser uma ferramenta muito útil nesse processo.
Escrito por: Psicóloga SP Maristela Vallim Botari
Atende de forma presencial em seu consultório na Av. Paulista, 2001 – São Paulo/SP, Psicóloga perto Metrô Consolação e oferece consultas com Psicóloga Online para todo o Brasil.
✦ Sigilo:
O princípio do sigilo é sagrado na prática da psicologia. Nada
do que for compartilhado em uma sessão de terapia será revelado
a terceiros. Este é um alicerce fundamental para a construção da
confiança e liberdade de expressão durante o processo
terapêutico.
✦ Segurança:
A segurança é um compromisso primordial do psicólogo. É sua
responsabilidade garantir a segurança e integridade das
intervenções, métodos, diagnósticos e análises, assegurando que
o paciente se sinta protegido e acolhido ao longo de sua jornada
terapêutica.
✦ Serenidade:
Uma sessão de terapia é um espaço de serenidade e acolhimento. É onde o
paciente pode explorar suas emoções, pensamentos e experiências
em um ambiente tranquilo e seguro.
A serenidade proporciona um cenário propício para a reflexão e
o autoconhecimento, permitindo o enfrentamento das questões
internas com calma e clareza.
✦ Sincronicidade:
A sincronicidade representa a harmonia entre o psicólogo e o
paciente.
A Psicóloga SP precisa estar atenta e em sintonia com o discurso
do paciente, compreendendo sua história, acolhendo suas dores e
desafios.
Essa sincronia é essencial para que a psicóloga seja um agente
de mudanças efetivo, auxiliando o indivíduo a reescrever sua
narrativa e promover transformações positivas em sua vida.
Ao considerar esses pontos cruciais durante o atendimento
psicológico, a psicóloga Maristela Vallim Botari, CRP-SP 06-121677, busca criar um ambiente terapêutico
onde o sigilo, a segurança, a serenidade e a sincronicidade
sejam garantidos.
Cada sessão é uma oportunidade de caminhar junto ao paciente,
respeitando sua singularidade e apoiando-o em sua busca por
bem-estar e crescimento pessoal.
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2 Comentários
Anna Fonseca, lí, assimilei e achei este artigo rico de coerências vitais para o nosso aprendizado diário ao nos relacionarmos com as demais pessoas. Parabéns!!! Beijos. Ivan Brafman
ResponderExcluirSrta. Fonseca,
ResponderExcluirMuito interessante os questionamentos deixando espaço aberto para respostas pessoais.
Contudo, escrevesse que "é humanamente possível agradar todo mundo". Isso é possível? Qual a fórmula?
Parabéns pelo blog.