Abraço na Terapia: Um Toque Delicado que Requer Cuidado e Sensibilidade

O toque físico na terapia, como um abraço, é um tema complexo e que gera muitas dúvidas. Embora o Código de Ética da Psicologia não o proíba explicitamente, é fundamental que o psicólogo seja extremamente cauteloso e criterioso ao considerar essa prática.

O toque físico na terapia, como um abraço, é um tema complexo e que gera muitas dúvidas. Embora o Código de Ética da Psicologia não o proíba explicitamente, é fundamental que o psicólogo seja extremamente cauteloso e criterioso ao considerar essa prática.

Para que um abraço seja adequado, é essencial que:

  • Ambos, psicólogo e paciente, se sintam confortáveis e à vontade com a ideia. O paciente deve dar o seu consentimento livre e espontâneo, sem qualquer tipo de pressão ou constrangimento.
  • O abraço esteja em sintonia com o contexto da terapia e o relacionamento entre psicólogo e paciente. Deve ser um gesto natural, autêntico e coerente com a dinâmica da terapia.
  • O abraço não tenha nenhuma conotação sexual ou romântica. O foco deve estar no apoio emocional, na empatia e na conexão humana.
  • O psicólogo esteja atento às reações do paciente durante e após o abraço. É fundamental observar se o paciente se sentiu bem ou se o gesto gerou algum tipo de desconforto.

Em alguns casos, o abraço pode ser uma ferramenta terapêutica valiosa:

  • Ao oferecer conforto e apoio em momentos difíceis.
  • Para celebrar conquistas e progressos no tratamento.
  • Para fortalecer a conexão e a confiança entre psicólogo e paciente.

No entanto, é importante ressaltar que o abraço não é a única forma de demonstrar empatia e apoio. O psicólogo pode utilizar outras ferramentas, como a comunicação verbal, a linguagem corporal e a escuta ativa.

Em caso de dúvidas, o psicólogo deve sempre optar pela cautela e evitar o abraço. É importante priorizar o bem-estar do paciente e garantir que o ambiente terapêutico seja seguro e acolhedor.

Lembre-se: O relacionamento entre psicólogo e paciente é baseado na confiança e no respeito mútuo. A decisão de abraçar ou não o paciente deve ser tomada com base em uma avaliação cuidadosa e individualizada, levando em consideração todos os fatores envolvidos.

Acima de tudo, o psicólogo deve sempre agir de forma ética e profissional, priorizando o bem-estar do paciente e a qualidade do atendimento.





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Escrito por:

Psicóloga SP  Maristela Vallim Botari - CRP/SP 06-121677. 


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