A Sra. X era uma mulher de meia-idade que sempre foi muito dedicada à sua carreira e à sua família, mas que nunca havia conseguido encontrar um amor verdadeiro.
Ela se sentia sozinha e desanimada, e tinha medo de se abrir para o amor novamente.
Um dia, a Sra. X decidiu procurar a ajuda de uma psicóloga para conversar sobre suas angústias e inseguranças.
A psicóloga a escutou com atenção e começou a trabalhar com ela para ajudá-la a superar seus medos e se abrir para o amor.
A psicóloga começou a conversa perguntando à Sra. X sobre seus relacionamentos passados e quais eram suas expectativas para um novo relacionamento.
Ela encorajou a Sra. X a refletir sobre o que ela realmente queria em um parceiro e quais eram seus valores e objetivos na vida.
Com o tempo, a psicóloga ajudou a Sra. X a identificar alguns padrões de comportamento que estavam impedindo-a de se abrir para o amor.
A Sra. X percebeu que ela tinha medo de ser vulnerável e se machucar novamente, então ela criava barreiras para se proteger.
A psicóloga incentivou a Sra. X a trabalhar na construção de sua autoconfiança e autoestima, ajudando-a a encontrar atividades e hobbies que a faziam se sentir bem consigo mesma.
Ela também a encorajou a sair da sua zona de conforto e experimentar coisas novas, como participar de grupos de interesse e frequentar lugares diferentes.
Com o tempo, a Sra. X começou a se sentir mais confiante e aberta para o amor.
Ela começou a sair mais, conhecer novas pessoas e até mesmo se aventurar em encontros. E, finalmente, encontrou um homem que ela se apaixonou de verdade.
A psicóloga continuou acompanhando a Sra. X ao longo de todo o processo, ajudando-a a superar obstáculos e medos e apoiando-a em sua jornada de abertura para o amor.
A Sra. X aprendeu que abrir-se para o amor pode ser assustador, mas que é um risco que vale a pena correr, pois o amor pode trazer muita felicidade e realização na vida.
Psicóloga explica o medo de amar.
Tenho observado que muitas pessoas estão enfrentando dificuldades em estabelecer relacionamentos afetivos. Um dos motivos apontados é o medo de sofrer decepções.
Concordo que seja um risco. O sofrimento oriundo de uma desilusão amorosa é grande e de difícil elaboração, levando algumas pessoas a desenvolverem quadros de ansiedade e depressão.
Na vida, não temos garantias de nada.
A roda gira e as coisas mudam sem que possamos fazer algo para reverter. No entanto, deixar de vivenciar os benefícios de uma relação afetiva pode ser igualmente nocivo.
A psicóloga Maristela explica que o medo de amar é uma reação comum em pessoas que passaram por experiências de rejeição, abandono, traição ou outras formas de perda emocional.
Essas experiências podem deixar marcas profundas na autoestima e no senso de confiança das pessoas, fazendo com que elas se sintam inseguras e com medo de se abrir para o amor novamente.
O medo de amar pode se manifestar de diferentes formas, como evitando relacionamentos, escolhendo parceiros inadequados, sabotando as próprias relações ou criando barreiras emocionais para se proteger.
Segundo a psicóloga Maristela, o medo de amar pode ser superado através de um processo terapêutico que ajuda a pessoa a identificar e trabalhar as emoções e crenças negativas que estão por trás desse medo.
A terapia pode ajudar a pessoa a reconhecer suas qualidades e pontos fortes, fortalecendo sua autoestima e aumentando sua confiança.
A psicóloga também destaca que é importante que a pessoa aprenda a lidar com a incerteza e a vulnerabilidade que fazem parte de qualquer relacionamento amoroso.
Ela enfatiza que o amor é uma experiência que envolve riscos e que, mesmo que o relacionamento não dure para sempre, ele pode ser uma oportunidade valiosa de crescimento pessoal e aprendizado.
Por fim, a psicóloga Maristela enfatiza que cada pessoa tem seu próprio tempo para superar o medo de amar e que é importante respeitar esse processo, sem se cobrar demais ou se comparar com outras pessoas.
Ela incentiva a pessoa a buscar apoio profissional e a se permitir a experimentar novas possibilidades de relacionamento, com paciência e compaixão consigo mesma.
Porque não se arriscar?
Por medo de sofrer? ok. Mas existem garantias de que o seu próximo relacionamento será doloroso? Será que a sua forma de encarar as vivências não está contaminada pelo pessimismo inútil?
Considere que a probabilidade de fracasso é a mesma de sucesso, e que o sucesso depende também de você. Cabe a você acreditar que pode dar certo e fazer a roda girar positivamente.
Como lidar
Quando conhecer alguém que lhe desperte interesse, tente se aproximar de forma otimista. Se perceber que o interesse é mútuo, dê espaço para que o outro entre na sua vida de forma lenta e gradual, para estabelecer um vínculo de confiança. Deste modo, a possibilidade de sofrer no futuro é menor.
As pessoas que vivenciam relacionamentos prósperos também já passaram por muitas dificuldades e certamente aprenderam a lidar com elas. Nenhum relacionamento é perfeito como nos contos de fadas ou filmes. Na vida real, as coisas ocorrem de forma menos fantasiosa.
Seu parceiro afetivo certamente não será perfeito o tempo todo. Cometerá erros, esquecerá coisas importantes, terá momentos de estresse, que parecerão momentos de desamor. E você fará coisas semelhantes. Ou piores.
Mas é assim que crescemos afetivamente.
Aprendendo a dar e receber amor, compreendendo que cada pessoa é única, e que o outro é um ser totalmente diferente de você, embora, no primeiro momento pareça igual, mas esta igualdade se desfaz diante das demandas da vida.
O medo de sofrer desilusões possivelmente tem relação com a vaidade e com o orgulho. Quando reduzimos estes sentimentos ficamos mais corajosos e ganhamos força para enfrentar qualquer situação de cabeça erguida.
Vá!
Sem medo!
Ou com medo mesmo!
Se der errado, certamente aprenderá novas formas de manejar os relacionamentos.
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