A dificuldade em mostrar sentimento - Psicóloga SP

A Dificuldade em mostrar Sentimento: Uma Perspectiva da Psicóloga SP

A Dificuldade em mostrar Sentimento: Uma Perspectiva da Psicóloga SP

Artigo por: Psicologa sp Maristela Vallim Botari - CRP/SP 06-121677 - Psicóloga Clínica

Por que algumas pessoas encontram barreiras na hora de expressar o que sentem? A história fictícia de L. ilustra essa complexidade. 

Desde a infância, L. lutou contra a introversão e a dificuldade em se conectar emocionalmente. No ambiente de trabalho, essa barreira o fazia parecer distante e inacessível. Mesmo desejando se aproximar, a insegurança o paralisava sempre que tentava verbalizar seus sentimentos. Essa muralha emocional o impedia de vivenciar e compartilhar suas emoções de forma autêntica.

O encontro com uma pessoa especial iniciou uma transformação gradual, permitindo que L. se sentisse mais à vontade para se abrir. Contudo, a expressão clara e direta ainda representava um desafio, alimentado pelo medo da rejeição. Reconhecendo a necessidade de confrontar essa dificuldade, L. buscou a ajuda de um terapeuta, embarcando em um processo de autodescoberta. Através desse trabalho interno, ele aprendeu a se expressar com maior clareza e a construir conexões emocionais mais profundas.

A trajetória de L. ressalta a realidade de muitos que enfrentam a dificuldade em demonstrar sentimentos. Seja por barreiras emocionais, receio da rejeição ou embotamento afetivo, superar esses obstáculos é possível com o apoio de profissionais e um intenso trabalho pessoal. A expressão emocional é vital para a saúde mental e para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e significativos.

Fatores que Contribuem para a Dificuldade em Mostrar Sentimentos:

Podemos identificar três fatores principais:

  1. Ausência de Sentimento: Em indivíduos capazes de gerar emoções, a falta de demonstração pode ocorrer quando não há um sentimento específico a ser expresso em determinada situação.
  2. Medo de Rejeição: O receio de ser rejeitado ao expor vulneravelmente os próprios sentimentos pode levar à inibição da expressão emocional.
  3. Embotamento Afetivo: A incapacidade de produzir ou sentir emoções dificulta naturalmente a sua demonstração.

É crucial distinguir entre a demonstração de afeto e a afetividade em si. A exteriorização não é uma prova irrefutável de um sentimento genuíno, e a ausência de demonstrações efusivas não implica necessariamente a falta de afeto. Algumas pessoas expressam seus sentimentos através de comportamentos como a busca por proximidade, o cuidado e a preocupação. No entanto, outras podem apresentar uma dificuldade significativa em demonstrar afeto de qualquer forma, permanecendo em uma "bolha de indiferença" apesar das tentativas de outros.

Por que não demonstram o que sentem?

A resposta a essa pergunta é complexa e multifacetada.

  1. Ausência de Sentimento: Em muitos casos, a falta de demonstração de afeto passional pode coexistir com a capacidade de expressar carinho através de atitudes educadas e formais. Cumprimentos polidos e perguntas sobre o bem-estar podem ser meras formalidades, desprovidas de um investimento emocional profundo.
  2. Medo de Rejeição: Indivíduos com medo da rejeição podem adotar mecanismos de defesa, como a negação do sentimento através de sarcasmo, deboche ou indiferença forçada. No entanto, a busca por proximidade pode paradoxalmente indicar a presença de sentimentos ocultos. Esses indivíduos podem exibir comportamentos incongruentes, alternando entre aproximação e afastamento, simpatia e indiferença, raramente demonstrando calorosidade. Essa indiferença defensiva surge do medo de que a expressão dos sentimentos os torne vulneráveis à rejeição, preferindo a abstenção para evitar o que percebem como um "papel ridículo".
  3. Embotamento Afetivo: Algumas pessoas simplesmente não aprenderam a demonstrar afeto da maneira convencional. Históricos de "castração" emocional, especialmente durante a adolescência, podem limitar severamente sua vida afetiva, tanto na expressão quanto nas escolhas de relacionamento. A falta de "educação" afetiva pode resultar em demonstrações de afeto desajeitadas e difíceis de interpretar, como esquecer datas importantes ou ter dificuldade em expressar carinho físico ou através de presentes.

Como Lidar com Pessoas que não Demonstram Sentimento:

A angústia de quem se relaciona com pessoas que não expressam seus sentimentos é compreensível. A adaptação a diferentes formas de expressão emocional é fundamental.

Nos casos de ausência genuína de sentimento, a aceitação e a busca por relacionamentos com maior reciprocidade emocional podem ser o caminho.

Quando o parceiro busca proximidade, mas demonstra dificuldade em expressar sentimentos, desenvolver a capacidade de "ler nas entrelinhas" de seu comportamento, compreendendo sua história e funcionamento afetivo, é crucial. A convivência com alguém que expressa abertamente seus sentimentos pode, gradualmente, ajudar a "desembotar" a afetividade do parceiro e diminuir o medo da rejeição. Evitar cobranças e brigas é essencial, pois podem intensificar o desconforto na relação.

Conclusão:

A dificuldade na demonstração de afeto é influenciada por uma variedade de fatores, e cada caso demanda uma avaliação individualizada para uma compreensão aprofundada.

Psicóloga SP: Como a Psicoterapia pode ajudar Pessoas que não Demonstram Sentimentos

A psicóloga e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) desempenharam um papel crucial na jornada de L. para superar sua dificuldade em expressar emoções.

A TCC é uma abordagem terapêutica focada na identificação e modificação de padrões de pensamento e comportamento que causam sofrimento emocional. Inicialmente, a Psicóloga SP auxiliou L. a compreender as raízes de sua dificuldade, identificando padrões de pensamentos e sentimentos reprimidos que bloqueavam suas conexões emocionais.

Em seguida, o trabalho terapêutico se concentrou em seus bloqueios emocionais, utilizando técnicas de exposição e dessensibilização sistemática para aumentar seu conforto ao expressar o que sentia. Técnicas de relaxamento foram ensinadas para lidar com a ansiedade e o medo da rejeição.

A TCC também capacitou L. no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação mais eficazes, aprendendo a identificar e expressar suas emoções de forma clara e direta, a ouvir ativamente e a desenvolver empatia.

Ao longo da terapia, L. ganhou confiança e segurança em si mesmo, aprendendo a lidar com suas emoções de maneira mais saudável e a se expressar autenticamente. Com o tempo, ele conseguiu construir conexões emocionais mais profundas e significativas.

Em suma, a psicoterapia e a TCC foram fundamentais para que L. compreendesse suas emoções, identificasse seus bloqueios e desenvolvesse as habilidades necessárias para se expressar de maneira autêntica e construir relacionamentos mais significativos.


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Diferenciais da Psicologa sp - Maristela Vallim Botari - Psicóloga clínica na Av. Paulista

A psicologa sp Maristela é uma psicologa experiente que tem sido uma fonte crucial de apoio para muitas pessoas em suas jornadas para superar desafios emocionais e psicológicos diversos.

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A terapia oferece um caminho valioso para o autocuidado, permitindo a ressignificação de experiências complexas que podem impactar significativamente a qualidade de vida e a saúde mental.

A psicóloga pode usar técnicas de terapia cognitivo-comportamental para tratar problemas como: dificuldade de relacionamentopensamentos disfuncionaisTerapia de casal SP

depressão e ansiedade, que geralmente envolve ajudar o paciente a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para esses transtornos.

Para problemas de relacionamento, a terapia pode incluir ajuda na comunicação eficaz, resolução de conflitos e desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas. 

A terapia para dependência afetiva e amor patológico pode ajudar o paciente a compreender suas motivações e padrões de comportamento, desenvolver autoestima e autoconfiança e estabelecer limites saudáveis nos relacionamentos.

Terapia para compulsão alimentar pode ajudar o paciente a identificar os gatilhos para a alimentação compulsiva e desenvolver estratégias para lidar com eles.

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