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Psicóloga explica: a escravidão afetiva.

Psicóloga explica: a escravidão afetiva.

Era uma vez um casal chamado J e M. Eles se conheceram na faculdade e logo se apaixonaram. J era um rapaz bonito e popular, enquanto M era uma garota tímida e reservada. 

Desde o início do namoro, J mostrou-se um pouco ciumento e controlador, mas M achou que era apenas uma demonstração de amor e não deu importância.

Com o tempo, J começou a se tornar cada vez mais possessivo e dominador. 

Ele exigia que M estivesse sempre disponível para ele, controlava suas roupas e amizades, e criticava constantemente suas escolhas e comportamentos. 

M, que não queria perder J e acreditava que poderia mudá-lo, aceitou todas as suas exigências e se submeteu à sua vontade.

Com o tempo, M percebeu que estava presa em uma relação tóxica e sufocante. 

Ela se sentia escravizada emocionalmente por J, que a controlava em todos os aspectos de sua vida. 

Ela não podia expressar suas opiniões, ter amigos ou hobbies que não fossem aprovados por ele. Ela estava em uma relação de escravidão afetiva, onde J mandava e ela obedecia cegamente.

M percebeu que precisava sair daquela relação, mas tinha medo das consequências. 

Ela se sentia presa, sem autonomia para tomar suas próprias decisões e sem saber como se libertar daquele controle. 

Eventualmente, M teve coragem e terminou o relacionamento com J. Foi um processo doloroso, mas ela percebeu que precisava priorizar sua própria felicidade e bem-estar.

A história de J e M é um exemplo de como a escravidão afetiva pode afetar a vida de uma pessoa. 

É importante lembrar que ninguém deve ser controlado ou manipulado em um relacionamento. 

A verdadeira felicidade vem da liberdade de ser quem somos e de fazer nossas próprias escolhas.


A escravidão afetiva.

" É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade;. É servir a quem vence, o vencedor;. É ter com quem nos mata, lealdade." (Camões).

Considera-se escravidão afetiva a relação que é mantida por estratégias de dominação de uma parte sobre a outra, impossibilitando a negociação de interesses individuais. 

Em outras palavras, quando alguém aprisiona o outro, em um cadeia de amor e prazeres, de modo que não consiga sair com facilidade dest teia de emoções.

Psicóloga explica: a escravidão afetiva.






Infelizmente, esta prática tem se tornado comum na atualidade. 

É possível verificar que, entre alguns casais, há um dos pares tentando (e conseguindo) dominar a relação.


Um mecanismo muito comum usado para estes fins  é a chantagem emocional, que consiste em um conjunto de estratégias para criar culpa e remorso em alguém que não satisfaz os desejos e anseios dos outros.


Podemos citar como exemplo: 

  1. um marido que não permite que sua esposa volte a estudar por ter medo de ficar sozinho a noite; 
  2. a namorada que não permite que seu parceiro use barba e cabelo longo pois "acha feio e inadequado"; 
  3.  o namorado que exige que a parceira faça academia para perder "alguns quilinhos" e assim "manter a saúde";
  4. a esposa que faz uma série de imposições ao marido para manter relações sexuais.

Estas atitudes são consideradas chantagens emocionais por ocultarem (de forma consciente ou inconsciente) atitudes que visam o benefício de quem as impôs e podem ser ditadas por sentimentos de vergonha, culpa, raiva, complexo de inferioridade, medo de perder o parceiro afetivo, desejo de dominação, tendência sádica, etc.



A consequência disso é que o parceiro "obediente" passa a viver na relação o papel de "escravo afetivo", deixando de lado seus interesses, desejos, anseios para viver em função de alguém que coloca uma série de imposições para que o relacionamento funcione.

 Em geral, os "escravos afetivos" são pessoas que amam demais e que não conseguem se desvincular desta relação de dependência afetiva.


Infelizmente, alguns indivíduos concebem este modelo de relacionamento como normal, o que tende a dificultar as intervenções psicológicas.

Embora estejamos no século XXI, os modelos de subjugação ainda vigoram em algumas famílias, o que leva os seus descendentes a acreditarem que este modelo está correto. 



Outro fator que colabora para a manutenção deste modelo é a tendência a individualização, que é reforçada pela música, pelas revistas, pela internet, pelos filmes e programas de tv. 

Pode-se observar que poucas músicas atuais colocam os relacionamentos como algo saudável, mas ao contrário, divulgam formas adoecidas de se relacionar; os programas de tv mostram casais perfeitos, com finais felizes, onde um dos pares domina a relação e o outro cede; as revistas ensinam a ter um corpo perfeito para que as relações sexuais sejam proveitosas e os orgasmos inesquecíveis, ensinando formas de dominar a relação.



Porém, na vida real, as coisas não funcionam assim: 

As pessoas não são "massinhas de modelar" que podem ser moldadas ao bel-prazer do outro, ao contrário, seus desejos, necessidades, vontades, pensamentos, crenças e comportamentos devem ser respeitados também.



Os relacionamentos saudáveis são aqueles onde há interação é facilidade, a compreensão é exercitada, onde todos cedem e todos sabem como pedir sem fazer exigências absurdas. 

Não é difícil vivenciar um relacionamento assim, mas é necessário destruir muitas crenças sobre a concepção de relacionamentos antes de tentar.

Psicóloga explica: como lidar com a escravidão afetiva.


1. Reconheça a escravidão afetiva: É importante que você perceba e identifique os comportamentos, pensamentos e sentimentos que caracterizam a escravidão afetiva. 

Aprenda a diferenciar amor e Dependência emocional.

2. Identifique os padrões de comportamento: Observe os padrões de comportamento que surgem nas suas relações. 

Analise se está sendo cobrado ou cobrando excessivamente, se há desequilíbrio no relacionamento e se isso é recorrente.

3. Busque autoconhecimento: Procure conhecer a si mesmo, suas necessidades e desejos. Entenda o que é importante para você em um relacionamento e se pergunte se essas necessidades estão sendo atendidas.

4. Estabeleça limites: Aprenda a estabelecer limites saudáveis para você e seu parceiro. Saiba dizer não e se posicionar diante de comportamentos abusivos.

5. Busque apoio: Procure ajuda de um profissional da área de psicologia para aprender a lidar com a escravidão afetiva. Ter alguém que possa orientar você e ajudá-lo a entender suas emoções pode ser muito útil.

6. Amplie seu círculo social: Busque novas amizades e atividades que lhe proporcionem prazer e bem-estar, afastando-se do isolamento e da dependência emocional.

7. Desenvolva sua autoestima: Invista em atividades que promovam a autoestima, como hobbies, práticas esportivas e autoconhecimento.

8. Evite relacionamentos tóxicos: Evite relacionamentos com pessoas que possam ser emocionalmente abusivas e que reforcem a escravidão afetiva.

9. Não se culpe: Não se culpe pelo que aconteceu em relacionamentos anteriores. É importante compreender que a escravidão afetiva é um padrão que pode ser mudado e superado.

10. Tenha paciência: A superação da escravidão afetiva pode levar tempo e requer esforço e dedicação. Tenha paciência consigo mesmo e com o processo de mudança.


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A vida é feita de alegrias e conquistas, mas também de dores e desafios que exigem coragem emocional. Em momentos de vulnerabilidade, buscar apoio psicológico pode ser o primeiro passo para compreender e transformar sentimentos, relações e comportamentos.

A decisão de iniciar terapia costuma surgir diante de situações que impactam o equilíbrio interno e os vínculos afetivos, como inseguranças, perdas e conflitos emocionais. Entre os motivos mais frequentes estão:

  • Insegurança Afetiva: O medo do desamor pode distorcer o senso de valor pessoal. A terapia ajuda a reconstruir a autoestima e o merecimento.
  • Rupturas e Luto Amoroso: Superar o fim de um relacionamento pode ser difícil. O processo terapêutico auxilia a elaborar a perda e ressignificar a dor.
  • Infidelidade e Confiança: Vivenciar uma traição abala o emocional; a escuta terapêutica favorece a compreensão e o fortalecimento interno.
  • Relacionamentos Saudáveis: Aprender a manter vínculos equilibrados fortalece o amor e a comunicação.
  • Amor Doentio: Romper com padrões de dependência emocional é um passo essencial para o bem-estar.
  • Aprender a Amar: O autoconhecimento facilita conexões afetivas autênticas.
  • Abusos e Violência Emocional: Viver em relações abusivas fere a autoestima; a terapia ajuda a restaurar a autonomia.
  • Jogos Amorosos: Jogos emocionais e relacionamentos superficiais geram exaustão e desilusão.
  • Padrões Afetivos: Reconhecer os mecanismos emocionais inconscientes ajuda a quebrar ciclos destrutivos.
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